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A busca pela saúde masculina no Brasil enfrenta alguns desafios para se tornar cada vez mais popularizada. O principal fator está na ainda baixa adesão de homens que costumam fazer exames de rotina e procurar um médico ou médica sem apresentar sintomas de dores ou doenças, como é o caso do câncer de próstata. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país registra cerca de 65 mil diagnósticos e 16 mil óbitos a cada ano. Números que poderiam ser bem menores se houvesse maior investimento em um estilo de vida saudável, com prática regular de exercício físico, por exemplo.

De acordo com o Instituto Lado a Lado pela Vida, seis a cada dez homens brasileiros só buscam ajuda médica quando começam a apresentar sintomas de doenças que são insuportáveis. A expectativa de vida deles também é cerca de sete anos a menos do que as mulheres e a resistência em fazer exames e acompanhamento de rotina acaba impactando nisso.

As bases para uma vida melhor

Para o médico Cyro Britto , sócio do Instituto Nimai , de São José dos Campo, existem hábitos que auxiliam a ter uma vida mais saudável, tanto para os homens que têm menos de 40 anos e, principalmente, os que já passaram desta faixa etária. “Gosto de pensar nos três que vejo como os pilares da saúde sendo eles: boa alimentação, cuidados com o sono e a prática de atividade física ou exercício físico ao menos 4x na semana”.

Cyro também recomendada que todos deveriam fazer um check-up anual, com exames de sangue como hemograma, perfil lipídico e avaliação hepática, exame de urina e fezes, exames de avaliação pulmonar e cardíacos como raio-X, ecocardiograma, eletrocardiograma e teste ergométrico, além dos exames da próstata para os acima de 40 anos, ultrassom de abdome total, de tireoide com Doppler, de carótidas e vertebrais.

Ele também é enfático ao destacar inúmeros benefícios que a prática esportiva pode oferecer na melhora da saúde óssea e muscular, como a redução do risco para doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, melhora da saúde mental e intestinal favorecendo um melhor controle e manutenção do peso corporal, o que promove uma longevidade mais saudável e ativa.

Dentre as possibilidades, a eletroestimulação de corpo inteiro   (WB-EMS) pode ser uma ferramenta muito interessante e versátil auxiliando na melhora da força e resistência,  aumento da massa muscular, auxílio na redução da gordura corporal localizada e visceral. “Com ela, promovemos um ganho massa significativo em pacientes debilitados, com alguma restrição de movimento, em pós-operatório, sendo também um método que consegue reduzir o risco de lesões e oferece baixo impacto nas articulações”, destaca.

Invista em bem-estar e felicidade

O profissional de educação física Luciano D’Elia, que é um dos do Core Training Zone (CTZ) , concorda e reforça que o mês de novembro ajuda a trazer luz para algumas questões que, para a saúde do homem, são deixadas de lado. “Ter saúde não é apenas a ausência de doenças e sim, um estado de bem-estar e felicidade. Para isso, é preciso olhar para 3 pilares: histórico familiar, genética e estilo de vida. O único deles que podemos mudar, por conta própria, é o estilo de vida. E manter um estilo de vida saudável está ligado ao que você come, como você dorme, como você se movimenta/exercita e lida com o estresse”.

Para ele, o homem que busca melhorar esses aspectos deve dar um passo de cada vez e olhar a saúde como algo que você deve incorporar como hábito no dia a dia. Luciano também cita que uma das opções que podem fazer parte desta rotina é a prática da eletroestimulação de corpo inteiro, assim como outras formas de treinamento, como corrida, musculação, pilates, natação, lutas.

“Nosso grande desafio da vida moderna é o de equilibrar o que é o ideal e o que é possível. A rotina hoje é muito sedentária e passamos a maior parte do tempo ora sentados ou deitados. Por isso, o ideal seria fazermos uma hora de exercícios todos os dias, algo que nem todos conseguem. Assim, o mínimo seria tentarmos fazer exercício físico ao menos duas vezes por semana, para que isso seja um começo no investimento de uma rotina com mais movimento e saúde”.

 

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Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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