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Algumas abordagens podem ter mudado em mais de 15 anos do uso de eletroestimulação de corpo inteiro de forma comercial. O que não deveria mudar é o foco em proporcionar treinos baseados na segurança e com atenção individualizada para os alunos, seguindo as diretrizes internacionais de segurança de aplicação da tecnologia, algo que a miha sempre buscou e reforça para seus parceiros, tanto no Brasil quanto em mais de 60 países onde está presente.

É certo que o treinamento com WB-EMS possui a capacidade de estimular, de forma eficaz e simultânea, todos os principais grupos musculares mas que, se usado sem protocolos de segurança, pode ser potencialmente prejudicial, em especial no uso supra máximo dos estímulos. Por isso, o profissional que irá aplicar os treinos deve fazê-lo de forma competente e responsável para que sejam gerados efeitos positivos e não adversos.

A conclusão acima vem do artigo “declaração de posição e diretriz internacional atualizada para treinamento seguro e eficaz de eletroestimulação de corpo inteiro – a necessidade de bom senso na aplicação do WB-EMS” , assinado por 22 pesquisadores da Alemanha, Espanha, Itália e Brasil, incluindo referências na área de eletroestimulação de corpo inteiro, como os alemães Wolfgang Kemmler, Andre Filiopvic e o brasileiro Alexandre Evangelista.

O estudo, publicado este ano e um dos temas debatidos no IV Simpósio Brasileiro de Eletroestimulação, reforça o enorme impacto metabólico e musculoesquelético que a eletroestimulação de corpo inteiro pode causar e que, por isso, é preciso dar atenção especial à aplicação desta tecnologia em ambiente comercial. O documento, que visa compartilhar diretrizes para aumentar a segurança da aplicação comercial da WB-EMS, foi criado em 2016 e revisado sete anos depois por conta do aparecimento de novas tendências no mercado, como aulas em grupo, em ambientes externos e com exposição direta ao sol e supervisão de apenas um profissional para vários alunos.

Treinos com atenção e foco

Nas recomendações dos especialistas da área, a segurança deve vir em primeiro lugar para que o aproveitamento do treino seja o melhor possível. Por isso, é fundamental se ter um profissional certificado, qualificado e com experiência para cuidar do treinamento de um ou, no máximo, dois alunos por sessão e que não estejam a mais de 120 centímetros do equipamento. A proximidade física entre treinador e participante é importante para manter o contato visual, controle dos estímulos, correção dos movimentos, troca de feedback constante e a interrupção imediata da aplicação em caso de emergência ou efeitos colaterais não intencionais, por exemplo. No caso de equipamentos com botões, há um controle maior na regulagem dos estímulos.

Ainda dentro das boas práticas de segurança, é fundamental que seja feita uma boa anamnese antes do início da experiência do aluno com a eletroestimulação de corpo inteiro, observando limitações físicas e doenças que possam requirir a modulação do treino. Também se recomenda que a pessoa que vai treinar faça um check-up com um médico e, em caso de possuir alguma enfermidade, buscar liberação do profissional de saúde para a prática esportiva. Além dela, o termo de consentimento deve ser assinado antes da primeira aula para garantir que o aluno compreenda todos os riscos e recursos da aplicação da WB-EMS. O artigo reforça que o processo deve ser refeito a cada seis meses para atualizar mudanças na saúde do cliente, necessidades ou solicitações que os treinadores e outros responsáveis devem levar em consideração.

A aula experimental deve ser realizada de maneira mais leve, de forma a apresentar a tecnologia e como ela funciona no corpo e o período inicial de 10 semanas, chamado de fase de condicionamento, deve ser feito com intensidade submáxima. Lembre-se de que cada pessoa está em um estágio de evolução física e possui um organismo único. Por isso, investir em treinos com cada vez mais segurança nunca é demais.

De olho nos estímulos e impacto nas articulações

A tecnologia da eletroestimulação de corpo inteiro tem, por princípio básico desde sua criação, em 2007, oferecer o menor impacto possível nas articulações e ser um treino focado em qualidade e individualizado ou um grupo pequeno de duas pessoas. O treino pode ser realizado em ambientes internos ou externos, desde que sejam observados os cuidados com o aluno e o equipamento na exposição ao sol, especialmente no horário das 10 às 16h. Lembre-se que a saúde de quem vai realizar o treino e da máquina deve ser um ponto focal na rotina do profissional que trabalha com WB-EMS.

O excesso de estímulos combinados também deve ser outro ponto de atenção, como usar o equipamento de eletroestimulação de corpo inteiro na praia, debaixo de sol forte e com atividades além da carga já oferecida pelo treino, como jogar beach tennis. Quanto maiores e mais intensos forem os estímulos, maiores são as chances de gerar sobrecarga no corpo e articulações.

Referência: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fphys.2023.1174103/full

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Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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