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Você já pensou em incluir novas rotinas nos treinos de eletroestimulação? Pois saiba que é possível e incluir novos desafios, como correr numa esteira e treinar com halteres, geram progresso em relação aos resultados de determinado objetivo, já que eles incluem torque aos movimentos, equalizando com o estímulo da EMS.

Para o educador físico Murilo Ianelli, que cursa uma especialização em Eletroestimulação Neuromuscular aplicada às Ciências da Saúde, é preciso desafiar o aluno para que ele cresça no treinamento e não faça sempre o mesmo. “O professor precisa adotar estratégias diferentes com o passar do tempo, para evitar que a pessoa “enjoe” e saia da mesmice. É claro que, antes de tomar qualquer decisão, devemos levar em conta diversos fatores, como, por exemplo: o estado de saúde da pessoa, sua condição física, seu objetivo e até mesmo o seu gosto em relação ao treinar”.

Bike e esteira para um treino metabólico poderoso

Pedalar e caminhar exigem do corpo coordenação, boa consciência corporal e postura. Ao executar de forma correta a atividade, há um desenvolvimento no corpo que vai além da musculatura.

Quando a bike e esteira são combinadas à corrente metabólica, o gasto calórico tende a ser maior, pois essa combinação exige mais do sistema cardiorrespiratório, e isso potencializa o emagrecimento e o condicionamento cardíaco. Logo, se o estímulo elétrico e a velocidade da execução nos aparelhos estiverem adequados para o nível do aluno ou paciente, teremos uma estratégia segura e muito eficaz.

É importante ressaltar que a bicicleta e a esteira oferecem outros tipos de benefícios. Para pessoas com problemas articulares nos membros inferiores, desconforto no quadril, a bicicleta é importante, já que o impacto sobre eles é anulado. No caso da esteira, para quem prefere correr ao invés de passar por uma série de exercícios como skipping, burppee e polichinelo, o uso combinado de eletroestimulação é uma escolha bastante confortável e pode ser usada nos casos de reabilitação ou idosos, assim como para treinos específicos do alto rendimento, ou seja, em prol de cliclistas e corredores.

Quando o treino ganha com novas propostas

Treinar somente utilizando o peso do corpo, seja de forma dinâmica ou em isometria concêntrica, com certeza trará ótimos resultados, sejam eles musculares ou respiratórios. No entanto, ao incluir no treino de eletroestimulação pequenos halteres, barras, faixas e elásticos para adicionar torque ao movimento, essa pequena carga somada faz com que o desafio das séries aumente e os ganhos sejam maiores.

Outro exemplo: Fazer abdominal solo (no colchonete) ou em bola suíça cria um torque de flexão do quadril e ativação do abdômen maiores. Utilizar de acessórios de artes marciais, como luva e um saco de pancada para movimentos de deslocamento rápido seguido de golpes de membros superiores e inferiores, junto do estímulo metabólico de EMS potencializa a condição aeróbica e cardiorrespiratória.

 

Proponha novas rotinas com cuidado

Antes de qualquer mudança na rotina e estímulos no treino de eletroestimulação, o professor deve conversar com o aluno e juntos avaliarem se ele está pronto para dar esse novo passo. Incluir itens ao treino oferece um desafio maior para quem pratica, mas, antes disso, é preciso cuidado e que isso seja feito de maneira progressiva.

Se por algum motivo for necessário adicionar itens, equalize a potência do estímulo pesando o acessório utilizado também. Sempre leve em conta o estado de saúde e o objetivo do aluno/paciente.

Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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