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Com o início das Olimpíadas de Paris cada vez mais próximo, muitos brasileiros terão contato com modalidades esportivas que vão muito além do futebol ou vôlei. Algumas delas, como o golfe, ainda são pouco conhecidas do grande público, especialmente as regras e o funcionamento do jogo. Mesmo assim, ele tem crescido em número de praticantes e negócios no Brasil, e para quem trabalha com eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), a boa notícia é que a tecnologia e o esporte dos tacos podem ser combinados, trazendo muitos benefícios.

Na Alemanha, país onde a WB-EMS foi inicialmente desenvolvida pela miha , as universidades de Erlangen- Nuremberg e Furtwangen desenvolveram uma pesquisa , em 2021, em conjunto com 54 golfistas do sexo masculino, de 18 e 70 anos, utilizando eletroestimulação de corpo inteiro uma vez por semana como forma de treinamento. Nas sessões, deram-se foco no tronco isométrico máximo (MITS), força extensora de pernas (MILES), massa corporal magra (MCM) e conteúdo de gordura corporal de cada paciente. Eles foram comparados a outro grupo, chamado de controle, que fez exercícios de golfe sem o uso da tecnologia.

Após quatro meses de aplicação semanal de WB-EMS com uma taxa de frequência próxima a 100%, observaram-se efeitos, como o aumento da força, estabilidade e composição corporal em golfistas amadores, e em menor grau, alívio de lombalgia nos golfistas amadores. Também não houve diminuição significativa da gordura corporal. Já o grupo que não treinou com eletroestimulação de corpo inteiro apresentou menor estabilidade e composição corporal, com aumento de força corporal semelhante.

Mulheres em campo

Apesar de o golfe ainda ser uma modalidade esportiva bastante masculina, a presença e o crescimento de golfistas tem crescido. E elas não querem apenas jogar, como estar à frente de negócios e treinamentos do jogo. Em São Paulo, as irmãs gêmeas Daniela e Gabriela Arantes são um bom exemplo de empreendedoras de sucesso. Desde 2018, elas passaram a se especializar em formações no esporte e fundaram a Tiro Certo Golfe , primeira academia no Brasil exclusivamente voltada para a preparação física e prática dele.

No início de 2024, elas saíram de um espaço de 100m2 para 1.200m2 para conseguirem atender cada vez mais golfistas interessados em melhorar o condicionamento físico e habilidades com os tacos. Atualmente, as irmãs possuem 170 alunos, e utilizam de tecnologias de ponta, como um simulador virtual, para conseguirem oferecer cada vez mais ferramentas aos clientes. As duas toparam fazer um treino com miha , ministrado pelo professor de educação física Henrique Santos , com movimentos simulando exercícios específicos da modalidade, como o swing. E aprovaram a experiência.

“Já tínhamos ouvido falar da eletroestimulação de corpo inteiro, mas ainda não havíamos experimentado. O treino é bem intenso, demanda bastante da coordenação e equilíbrio, além de estimular o trabalho de força e flexibilidade do corpo. São características muito importantes para quem deseja se aprimorar e jogar melhor golfe”.

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Em um mundo onde o uso de tecnologias tem sido uma constante, nas áreas da saúde, do treinamento físico e da reabilitação isso não seria diferente. É cada vez mais comum que profissionais da fisioterapia, da medicina e da educação física combinem estímulos tecnológicos, como a eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS) e a realidade virtual (RV), uma parceria que vem se mostrando uma excelente ferramenta. Para a fisioterapeuta mineira Nícia Rocha, que desde o início do ano vem utilizando as duas metodologias em conjunto, a realidade virtual, aliada à eletroestimulação de corpo inteiro, proporciona a ativação da área cognitiva dos pacientes, estimulando movimentos rápidos, equilíbrio e o raciocínio rápido. A também embaixadora da miha se diz uma entusiasta em oferecer o melhor para seus pacientes em Belo Horizonte, onde atua com a WB-EMS desde 2019. “A realidade virtual, junto com miha, oferece um processo de reabilitação mais eficiente, assim como, proporciona uma nova experiência de tratamento, onde é possível cada um fazer uma viagem única dentro de cenários reais e que estimulam mente e corpo de forma integrada”. Quem pode fazer, benefícios e cuidados Segundo o fisioterapeuta paranaense Darlan Nitzb, um dos pioneiros do uso de RV no Brasil, recomenda-se o uso da tecnologia para pacientes a partir dos 18 anos, sendo o grupo 60+ o que mais usa. Ele também pondera que, inicialmente, a aplicação da eletroestimulação de corpo inteiro aliada à realidade virtual precisa ser cuidadosa e gradual, com treinos combinados uma vez por semana.  “A realidade virtual pode ser uma excelente aliada da eletroestimulação de corpo inteiro, pois ela auxilia no maior recrutamento de fibras durante o treino com miha, além de estimular a cognição, a coordenação motora e o equilíbrio dos pacientes”, reforça o fisioterapeuta, dizendo que a combinação das duas tecnologias é perfeita para quem precisa de um tratamento intensivo para alívio de dores e fortalecimento muscular, e que o uso dos óculos, quando aplicado de maneira correta, oferece uma experiência extraordinária, especialmente quem é 60+ e busca estímulos para seguir treinando e movimentando corpo e mente. Darlan também é taxativo ao observar que existem contraindicações e precauções no uso dos óculos de realidade virtual, e que é muito importante uma avaliação prévia com um profissional qualificado na área da saúde. Ele dá como exemplo pacientes com histórico de convulsões induzidas por luzes piscantes ou padrões visuais, e pacientes com condições que afetam o sistema vestibular, como labirintite, podem experimentar náuseas, vertigens e desorientação ao usar a RV. Outros casos em que não se recomenda o uso da tecnologia são: pessoas que sofrem de Cinetose (enjoo de movimento). A RV pode desencadear cinetose em alguns indivíduos, causando tontura, enjoo e desconforto devido à desconexão entre os movimentos vistos na tela e a percepção corporal. Pacientes com estrabismo, diplopia ou outros distúrbios de visão binocular podem ter dificuldade em usar dispositivos de RV, que dependem de uma visão adequada dos dois olhos para criar a sensação de profundidade. Pacientes com distúrbios de ansiedade e claustrofobia, pois a imersão em ambientes virtuais pode desencadear ou agravar crises de ansiedade ou claustrofobia em pacientes predispostos. Pacientes com demências avançadas ou deficiências cognitivas significativas também precisam de avaliação cuidadosa antes do uso, pois eles podem ter dificuldades em compreender e interagir com o ambiente virtual de forma eficaz e segura.
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