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Treino de 20 minutos trabalha até 350 músculos e equivale a três horas de exercícios físicos.


Um novo (e exótico) look começou a aparecer no ‘stories’ do Instagram das atrizes e modelos recentemente. Um colete com fios e placas, no estilo ‘roupa de guerra’, que chamou a atenção e despertou a curiosidade dos fãs. O que Thaila Ayala, Bruna Marquezine, Claudia Raia e Sabrina Sato iriam fazer com aquele visual? Malhar. A vestimenta em questão é o equipamento de eletroestimulação muscular, uma tecnologia alemã que virou mania fitness das estrelas.

A modalidade é bem hi-tech e já conquistou uma lista de adeptas no Brasil. Ela funciona através de um aparelho que emite uma corrente de baixa frequência bipolar e movimenta até 350 músculos ao mesmo tempo – alguns deles, justamente, não são atingidos através de musculação ou atividade física convencional.

Os exercícios são feitos com velocidade lenta e sem peso, já que as muitas sensações fazem com que executar o treino até o fim já seja um desafio. O intuito é, claro, obter um corpo sarado mais rapidamente e melhorar a performance em outras práticas. Os atletas Usain Bolt e Cristiano Ronaldo, por exemplo, já se declararam fãs.

“O treino dura 20 minutos e é equivalente a até três horas de musculação, com gasto de 400 calorias”, conta o personal Rodrigo Sangion, da academia Les Cinq Gym, que utiliza o aparelho da marca XBody. “Recomendo a técnica combinada com musculação ou outros exercícios em dias alternados, mas também funciona como única atividade para quem não gosta de malhar. Já podemos ver resultado depois de oito sessões”, explica.

Em São Paulo, há academias especializadas em eletroestimulação muscular, como a TecFit, no Brooklin, que também abriga os aparelhos da XBody. “Estamos lotados. Vamos abrir mais sete pontos até o final do ano”, afirma Felipe Castro, proprietário do local e representante da XBody no Brasil. “O aparelho faz com que vários músculos trabalhem ao mesmo tempo com intensidades diferentes, por isso você pode chegar a um ótimo resultado em pouco tempo”, diz o professor e empresário.

O personal trainer Marcio Lui, outro queridinho das estrelas, conta com treinos com a técnica em seu portfólio. “Na minha opinião, a eletroestimulação muscular serve como um ‘plus’ para as atividades diárias”, explica. “Não substitui a musculação, mas ajuda a potencializar grupos musculares que você não consegue chegar com exercícios convencionais”. Marcio montou uma equipe para atender a demanda de clientes que querem malhar com a tecnologia, e lança mão de aparelhos da marca Miha Bodytec .

No Rio de Janeiro, Lincoln Cavalcante, responsável pelos treinos de Marina Ruy Barbosa, também aderiu à modalidade. “É o que há de mais moderno hoje, não é à toa que os atletas do mundo todo usam há anos. É um treino bem completo, estou tendo ótimos resultados com meus alunos.” A cidade já tem pontos exclusivos da técnica Miha Bodytech em Ipanema e na Barra da Tijuca. 

De acordo com os profissionais, a eletroestimulação muscular tem algumas contraindicações. Grávidas, pessoas que sofrem qualquer problema cardíaco e circulatório não podem praticar. Outra questão é que a técnica deve ser o único exercício físico do dia – os músculos precisam de 24 horas de descanso para não ocorrer sobrecarga ou qualquer lesão. Além disso, se você tem como objetivo uma hipertrofia (aumento do volume muscular gerado por exercício físico) grande, a eletroestimulação pode não ser o melhor caminho. “Neste caso, musculação com peso é o ideal”, diz o personal Rodrigo Sangion.


Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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Por Michelle Dignitus 16 de dezembro de 2024
Negócios de bem-estar para ficar de olho em 2025
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