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Há quem não goste de musculação por causa do ambiente de uma academia, sempre cheia de gente; e há quem esteja impossibilitado de treinar em um local assim por estar se reabilitando de uma operação ou após um AVC, por exemplo. Clique aqui e confira a matéria.

Nesses casos, a eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS) pode ter um papel importante, especialmente nos chamados treinos de força, nos quais os protocolos de treinamento individuais têm freqüências de estímulos elétricos mais altos.

Especialistas entrevistados pelo blog da miha explicam que a WB-EMS pode ser uma alternativa para a musculação ou ser trabalhada em conjunto com o treino tradicional, um benefício extra para esportistas profissionais e amadores. Há comparações entre as duas formas, obviamente, mas não há soluções mágicas. Os benefícios estão sempre ligados aos objetivos do aluno e o estilo de vida que leva.

 

“A eletroestimulação pode ser um complemento ou até substituir a musculação porque você vai conseguir ter um ganho de força tanto quanto no treino convencional, com a vantagem de disponibilizar menos tempo”, afirma Alba Rebeca Nery Comin, fisioterapeuta e sócia do 4Body, rede com três estúdios em Salvador e região e que em outubro, desembarca em Aracaju.

 

“É um treino que ajuda não só o corpo, mas também a mente. Eu percebo que pessoas com depressão conseguem, após algumas semanas de treinamento, reduzir o estado depressivo e começam a sair de casa para ir ao shopping e caminhar. O exercício contribui para a liberação de endorfina, que ajuda no emocional”, diz Alba.

 

Comparações entre musculação e WB-EMS

O treino com WB-EMS é realizado em sessões de 20 minutos em uma ou duas vezes por semana, enquanto o trabalho de musculação exige do aluno, em média, quatro visitas semanais à academia para se obter bons resultados. Outra diferença do uso da tecnologia da miha é que a corrente elétrica utilizada recruta fibras mais profundas, que geralmente não são ativados na musculação tradicional.

“A eletroestimulação trabalha o corpo de uma forma global, ao passo que na musculação se trabalha de forma isolada. O interessante é podem ser atividades que se complementam”, explica Ana Kurban, educadora física e embaixadora da miha no Rio de Janeiro.

Ana trabalha com alunos que preferem apenas a WB-EMS, além de pessoas que conseguem se exercitar em ambas as modalidades de treino, como forma complementar. “A WB-EMS melhora o fortalecimento muscular, a parte cardiorrespiratória, melhora a postura, a flacidez e a celulite, no caso da mulher. A progressão é lenta (na musculação), mas na eletroestimulação a progressão é mais rápida.”

(Link em “rápida”: /treino-muscular-por-eletroestimulacao-que-ativa-300-musculos-em-20minutos/)

Condições para bons resultados

Não há, no entanto, qualquer ilusionismo. Ana explica que para obter resultados, o aluno precisa ter uma alimentação saudável, para se obter ganho de força e perda de peso. E, também, uma ótima hidratação no dia a dia e antes, durante e após os treinos com WB-EMS. A educadora orienta o aluno a beber dois copos de água antes e dois depois do treinamento, além de uma hidratação mais cuidadosa durante o período de exercícios. É que a água colabora na transmissão do estímulo elétrico nos músculos. Manter o sono em dia é recomendado.

Também é importante contar com a orientação de um profissional habilitado, de um educador físico ou fisioterapeuta, que aplique um protocolo de treinamento não apenas efetivo, mas que não cause dores musculares após o treino com WB-EMS. “Uma boa orientação é uma ferramenta poderosa para o ganho de massa muscular e do ótimo condicionamento físico”, diz Marcio Atalla, embaixador da miha .

“Cuidado com período de adaptação neuromuscular, porque aí o resultado vem. Tenho ótimos resultados com atletas, profissionais e amadores, idosos. É uma excelente atividade para o pós-parto. Para quem não gosta e não tem tempo de fazer musculação a eletro é uma excelente aliada, recrutando um grande volume de fibra muscular em simultaneidade”, diz Ana.

Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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Por Michelle Dignitus 16 de dezembro de 2024
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