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Você sabia que toda a tecnologia envolvida eletroestimulação hoje em dia tem sido desenvolvida há milênios? Por isso, a miha quer apresentar um breve histórico da relação da humanidade com as propriedades da eletricidade em busca de cura e saúde.

Os mais antigos relatos sobre o uso dela datam de 5 mil ano A.C, no Egito Antigo. Segundo Stefanos Korfias, em A História da Estimulação Elétrica , os egípcios desenvolveram técnicas de usar a corrente elétrica produzida pelo peixe Bagre do Nilo (catfish) em tratamentos de saúde.

Segundo a pesquisadora Rosalind Park, em Dores de cabeça egípcias antigas: Ichthyo – ou eletroterapia? , há registros em papiro de que o peixe elétrico era usado para combater dores de cabeça, como enxaqueca e inchaço nos dedos. “Foram os pescadores que descobriram isso, o que fez do animal um ser sagrado e usado em terapias”, conta Murilo Ianelli Chaves, consultor técnico da miha Brasil .

A pele do paciente recebia uma aplicação de mel para que o peixe fosse colocado no local de tratamento e proteger os tecidos. Os médicos, todos eles sacerdotes, também receitavam a carne desse animal como alimentação.

Já o filósofo grego Aristóteles, em 330 A.C, verificou que a arraia elétrica causava o entorpecimento das mãos.  Esses peixes eram chamados pelos gregos de torpedos, palavra derivada do latim torpidus , que significa dormência ou torpor. Muitos outros identificaram tais qualidades no peixe elétrico.

O médico romano Scribonius Largus, que viveu entre 10 e 54 D.C, realizou o primeiro estudo escrito no livro Compositiones , no qual relatou o teste da aplicação de peixe elétrico na cabeça de pacientes para combater dores de cabeça e nos pés de portadores de gota.

As dores de cabeça, inclusive as crônicas, eram tratadas com a aplicação do peixe elétrico vivo sobre o local da dor. Com a chegada da dormência, o peixe era removido. Entre as espécies que eram testadas e utilizadas, estão a arraia negra com ferrão e o bagre elétrico do Congo e do Nilo. A intensidade elétrica medida nesses peixes variava de 100 a 450 Volts.

“A aplicação no paciente com dor de cabeça liberta o paciente da dor, assim como o fazem outros remédios que entorpecem os sentidos”, constatava Claudio Galeno (130-200 A.C.), que também usou o peixe elétrico para tratar gota e outras doenças. A eletricidade, cujas propriedades eram estudadas desde o filósofo grego Tales de Mileto, vai ganhar novos contornos a partir do século 17, com a Renascença.

 

 

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Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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