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Só o fato de sentir dor já gera desconforto, imagine então dores crônicas nas costas? Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2019 aponta que 13,5% dos brasileiros têm essa condição, o segundo maior índice de prevalência entre as patologias crônicas. E segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% da população têm ou terá dores nas costas. Especialistas e pesquisas científicas mostram que a eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS) pode ser eficaz no combate a essas dores.

Uma meta-análise realizada com base em cinco estudos feitos entre 2010 a 2017 pelo Instituto de Física Médica (IMP) da Universidade de Erlangen (FAU), na Alemanha, com 45 pacientes com 60 anos ou mais, com dores crônicas nas costas, revelou que a eletroestimulação de corpo inteiro foi capaz de reduzir a freqüência e a intensidade das dores significantemente nesse público.

Os pacientes que apresentavam dores nas costas, sem causas específicas, foram submetidos a 1,5 treinos por semana de 16 a 25 minutos por 14 semanas, na freqüência de 85 Hz de corrente elétrica. O equipamento utilizado foi o miha bodytec , que mostrou redução da freqüência e intensidade das dores na coluna entre 70% e 89%.

“A grande conclusão desse artigo é a evidência de que a eletroestimulação é um método promissor no combate das dores, mas não adequadamente comprovada”, explica Murilo Ianelli Chaves, consultor técnico comercial da miha Brasil e especialista em Educação Física Hospitalar e Eletroestimulação de Corpo Inteiro Aplicada às Ciências da Saúde.

Teoria do Portão – Segundo Murilo, é necessário ampliar o público analisado pelas pesquisas científicas a fim de comprovar plenamente a eficácia plena da WB-EMS nesses casos. O foco desses estudos foram pessoas sedentárias, idosas, que sentem restrição a realizar exercícios convencionais seja por causa da idade ou como efeito das dores.

“E a eletroestimulação veio para auxiliar na melhora da composição física dessas pessoas, melhoria na densidade óssea, redução da gordura e aumento da massa magra. E a eletro auxilia de forma prática e menos dolorosa e eficaz”, diz Murilo.

Além de ampliar o escopo do público estudado, o especialista explica que há também um mistério a ser resolvido pela ciência sobre os motivos que levam à analgesia, outro resultado da eletroestimulação que, aliado ao fortalecimento dos músculos, colabora para a redução das dores.

Segundo ele, a hipótese mais aceita entre os especialistas é a de que a corrente elétrica inibe a transmissão da dor pelas fibras A Beta, efeito conhecido como Teoria das Comportas ou Teoria do Portão. “Acredita-se hoje que algumas freqüências elétricas agem diretamente sobre essas fibras. E, com isso, basicamente, a gente fecha o portão da dor, porque interrompe o envio de estímulos para a fibra. Que a eletroestimulação tem benefícios e resultados nós sabemos, mas como isso acontece? É um campo novo que tem muito que crescer e ser descoberto.”

Exercícios sem medoLarissa Bertram , fisioterapeuta do Studio Fit, de Venâncio Aires, do Rio Grande do Sul, explica que o paciente com dores crônicas nas costas tem medo de se exercitar da forma tradicional, devido às dores. Essa falta de exercícios aumenta a dor por dois motivos: primeiro, porque atrofia os músculos; segundo, porque reduz o fluxo de sangue para a região.

“E isso, consequentemente, faz com que a dor persista ou piore em caso de dores crônicas. Com a miha é possível trabalhar a região de maneira uniforme em razão do uso do colete e fazer com que o paciente perca o medo, porque trabalha a musculatura sem o uso de cargas externas”, diz Larissa.

Salete Henckes, paciente de Larissa, sofria crises de dores por causa de uma hérnia de disco. Por orientação médica, ela começou a fazer eletroestimulação há dois anos em Lajeado, porque ainda não tinha miha em Venâncio Aires. Há um ano e meio, Larissa, que já fazia pilates com Salete, começou a oferecer o serviço na cidade.

“Eu faço há 11 anos pilates com ela em função da minha coluna. Isso tudo me ajuda nos movimentos, senão estaria atrofiada, tudo isso me ajuda nas atividades do dia a dia. E com a eletroestimulação ajudou muito. Segundo os meus exames, o meu problema estacionou, houve reforço muscular, o que ajudou muito”, diz Salete, que é auxiliar financeira de uma empresa.

“Fico sentada o dia inteiro, usando só a cabeça. E tinha muitas dores. Desde que eu faço eletroestimulação eu controlo minha dor. Eu tive muitas crises, e desde então não tive mais. Claro que o pilates também me ajuda, é tudo é um conjunto. Mas não tomo nenhum tipo de medicação para dor.”

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Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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