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Eletroestimulação de corpo inteiro pode ser utilizada para quem gosta de correr de pequenas a longas distâncias e tem a vantagem de sobrecarregar pouco nas articulações.

O uso de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS) possui diversas formas de abordagem, como treinos regenerativos, de recuperação e, em tratamentos de doenças ou no pós cirúrgico de bariátrica, transplantes e áreas estéticas, por exemplo.  Para quem gosta de riscar o asfalto correndo, a tecnologia da miha é uma excelente ferramenta para ser combinada com a rotina de corredores amadores ou de elite, como é o caso da carioca  Ana Luiza de Farias Matos , que disputa competições de longa quilometragem, as temidas ultramaratonas.

Ana, que frequenta a BodyPulse há quase cinco anos, conta que faz o treino com WB-EMS uma vez por semana, utilizando o programa de nível avançado do equipamento e com foco em se preparar para provas de longas distâncias, que podem chegar a 300km, como na ultra O Desafio, entre Tiradentes e Passa Quatro, em Minas Gerais. “Os treinos são bem intensos e são bons para mim porque tenho mais de 40 anos e nas semanas que antecedem às competições, não posso sobrecarregar minhas articulações. O grande diferencial deste treino é que sinto mais resistência para correr e fortaleço meu corpo em um curto espaço de tempo´”, diz Ana, que este ano, estará em uma prova extrema em Córdoba, Argentina, e no desafio de 21+42km na Maratona do Rio , em 11 de junho.

Como funciona e benefícios do treino

Segundo o professor de educação física Felipe Almeida, que atualmente da os treinos de eletroestimulação de corpo inteiro para Ana Luiza, os treinos com WB-EMS voltado para corredores devem ser planejados com maior atenção a exercícios que ativem as principais musculaturas recrutadas na corrida. “Por ser um treino com peso corporal, utilizamos uma grande variedade de exercícios para membros inferiores, visando o fortalecimento das musculaturas que envolvem as articulações do quadril, joelho e tornozelo. Além de todo complexo muscular do CORE. Isso auxilia tanto na melhora da performance, quanto na prevenção de lesões que podem acometer esses atletas”.

Felipe reforça que a aluna ultramaratonista, campeã de competições no Brasil e no exterior, se prepara de maneira interdisciplinar antes de grandes desafios no asfalto, na serra, mata ou deserto. “Antes das ultramaratonas, realizamos sessões de “manutenção”, que podem ser 18 minutos de força e 2 de body-relax ou 20min só de força. E evitamos a todo custo sobrecarregá-la fisicamente, para que ela consiga performar com máxima eficiência. Após a prova, utilizamos o protocolo de fortalecimento restaurando gradativamente os níveis de intensidade e incluímos em ambas as fases (pré e pós-prova) o protocolo de body-relax ao final das sessões, com a finalidade de gerar recuperação de vários grupos musculares”.

Ele ainda explica que o método ajuda a reduzir a sobrecarga articular e, utilizando apenas o peso corporal do aluno ou aluna, as sessões com miha trazem como benefício maior conforto às articulações no momento do fortalecimento muscular, aumentando a segurança do corpo do atleta ao reduzir o risco de lesões, algo comum para quem corre. “Além disso, o impulso elétrico é capaz de ativar musculaturas profundas, que são mais difíceis de serem ativadas com a musculação convencional. Isso melhora a resposta dos corredores no ganho de performance, principalmente pela contração superior em fibras do tipo II, que são responsáveis por uma maior produção de potência, velocidade e força, fatores indispensáveis para atletas de corrida”

Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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