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Tecnologia alemã possibilita diversas abordagens, tanto para pacientes que se preparam para receber uma prótese, na recuperação pós-cirúrgica e como opção de treino após ela.

Uma pessoa que vai receber uma prótese ou já possui uma pode treinar com eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS)? Para profissionais da saúde que utilizam a tecnologia há anos no Brasil, não há nenhum tipo de contraindicação para pacientes nesta situação e o método pode ser aplicado desde a preparação para a cirurgia, o pós-cirúrgico e como opção de treino após o reestabelecimento dela.

De acordo com o fisioterapeuta pernambucano Francimar Ferrari, o uso de WB-EMS é indicada no caso de pré-habilitação de cirurgias ortopédicas, especialmente nos casos de prótese de quadril e joelho e, em casos traumáticos, como fraturas de osso, com atenção para idosos, que quando se acidentam, costumam ter atrofia muscular artrogênica e perda muscular aguda. “Para se recuperar a musculatura, é indicado o uso da tecnologia e habilitá-lo no pré-cirurgico, se for o caso, para que tenha uma recuperação mais tranquila. Uma das vantagens do método é que ele oferece aumento de contração muscular mais efetiva e gera menos desconforto na musculatura enquanto ela é exigida durante as sessões de treinos” explica.

Ainda segundo ele, pacientes que possuem hastes metálicas também podem treinar e a única exceção é para quem possui haste intramedular, pois o estímulo elétrico do equipamento pode gerar hipersensibilidade. Francimar recomenda que seja feita uma dosagem dos estímulos que serão utilizados no equipamento para que o paciente vá se acostumando aos poucos a eles.

Cada prótese é única e há cuidados a se tomar

É possível que alguns pacientes com prótese possam apresentar restrição de movimentos e cabe ao profissional de saúde ou educação física que for aplicar o treino o cuidado em dosar a amplitude e força após fazer uma avaliação detalhada do caso durante a anamnese. Um exemplo que a fisioterapeuta mineira Nicia Rocha dá e que já presenciou é no caso da prótese de cotovelo.

Segundo ela, é preciso redobrar os cuidados com estímulos com pesos mesmo após a reabilitação completa do paciente, pois a área operada seguirá sensível e pode gerar alguma limitação de resistência e desconforto para atividades que sobrecarreguem as articulações, como carregar uma caixa pesada.

Nicia também recomenda o uso de eletroestimulação para pessoas que convivem com artrose, osteoporose e que apresentam perda muscular e óssea severas. “Tais limitações articulares restringem as opções de fortalecimento que o paciente possa fazer e que não impacte ainda mais sua musculatura. Com WB-EMS, pode-se preparar o paciente para fazer a cirurgia, ele se recuperar com mais facilidade e ainda estimular a área inibida do corpo”.

Tanto Francimar quanto Nicia reforçam que cada caso é único e que, antes de o paciente começar um tratamento com eletroestimulação de corpo inteiro, é necessário obter a liberação médica e que o profissional que vai operar o equipamento precisa estar atento às angulações de cada prótese para se chegar ao limite dos exercícios que serão feitos e respeitando as especificações de cada caso.

Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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