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Tecnologia alemã da miha pode ser utilizada em diferentes áreas do trabalho de fisioterapeutas, desde reabilitação de doenças até fortalecimento pós-transplantes.

Quem trabalha com fisioterapia sabe que o método de corpo inteiro (WB-EMS), criado com a miha na Alemanha, em 2007, é a evolução de um trabalho de milênios e que você pode aprender mais nos textos sobre a eletroestimulação que o blog já publicou. Basta clicar aqui e viajar.

A tecnologia de eletroestimulação de corpo inteiro pode ser aplicada a diferentes áreas da saúde. Por ser uma metodologia de treino integrado, é uma boa ferramenta para fisioterapeutas que buscam soluções inovadoras para oferecer aos pacientes que buscam reabilitação, um tipo de exercício físico rápido e intenso e até mesmo, uma ajuda para fortalecimento cardiopulmonar e ósseo-muscular após transplantes.

Para o doutor em Ciências Pneumológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), Francimar Ferrari , que trabalha com miha há quase seis anos no Recife, o uso da WB-EMS pode ser benéfico como treinamento para pacientes cardiopatas, tendo apenas a restrição para quem possui marcapasso, e quem sofre de diabetes.

Francimar conheceu a eletroestimulação de corpo inteiro no período em que esteve em Porto Alegre para realizar o doutorado e por meio de Matheus Ferrareze. “Eu já era entusiasta da eletroestimulação local, mas tinha certo preconceito da de corpo inteiro, até conhecer a tecnologia e as aplicações que poderia utilizar em meus pacientes cardiopatas e diabéticos e, na recuperação cardiopulmonar e metabólica”, conta o profissional, que atualmente coordena atendimentos em lugares importantes da capital pernambucana, como o Hospital Esperança e a Clínica Pulmcardio.

Ferramenta para recuperação pós-transplante

Segundo Francimar, a fisioterapia, aliada ao uso de miha , pode ajudar na recuperação de pacientes que passaram por transplantes de pulmão e outros órgãos, pois o método auxilia na recuperação muscular, melhora da condição cardiorrespiratória, estímulo da musculatura antagonista, agonista e sinergista do corpo e aumento de força e potência. Ele conta que, no início do processo de recuperação do transplantado, utiliza a corrente de forma passiva, no qual o paciente fica sentado para receber os estímulos. Com a evolução das sessões, passa a usar a corrente de forma ativa e com exercícios mais dinâmicos.

“Também utilizado bastante a WB-EMS no público 60+ visando tratamento para sarcopenia, sedentarismo, funcionalidade do corpo, tratamento de lombalgia, fortalecimento do core e musculatura para vertebral. No auge da pandemia e até hoje aplico miha em pessoas que contraíram Covid-19 e tiveram que passar por reabilitação cardiopulmonar”, acrescenta.

Aplicação para quem teve AVC

Outra fisioterapeuta que não abre mão do uso de miha na rotina de trabalho é a mineira Nicia Rocha , de Belo Horizonte. Ela conta que uma das abordagens que desenvolveu junto à tecnologia foi no atendimento a pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC). Uma das histórias vividas pela fisioterapeuta assim foi com a dona de casa Vânia Maria, de 72 anos, que teve um AVC durante os 45 dias que esteve internada na UTI por conta da Covid-19. “Ainda no hospital, comecei a atendê-la com miha com corrente metabólica, visando diminuir o edema, a drenagem de líquidos do corpo, diminuição dos inchaços (corrente anti-inflamatória) e melhora do aporte de oxigênio nos tecidos”, conta.

Assim que Vânia melhorou sua condição de saúde, Nicia passou a aplicar treinos de força para melhorar a resposta dos músculos e a resistência deles, fazendo primeiro o estímulo dos grupos superiores e depois, membros inferiores de forma isolada, totalizando dez min cada sessão, com periodicidade de uma vez por semana e aliada a sessões de fisioterapia tradicional também. “A partir do momento em que a paciente passou a ter mais autonomia, e começou a se sentar e se levantar de forma autônoma, passou a treinar de forma integrada com o método miha”, explica a profissional mineira.

No total, o tratamento durou nove meses e segundo Nicia, a paciente não apresentou sequelas de movimento ou cardiorrespiratórias.

Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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