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Uso da roupa interior ajuda na higiene, qualidade do estímulo elétrico 

Uma das principais dúvidas de quem empreende ou treina com eletroestimulação de corpo inteiro é sobre a necessidade, ou não, do uso da roupa interior durante os treinos. No caso de quem usa a tecnologia da miha, a recomendação é que ela seja utilizada por conta de benefícios que o blog traz abaixo, assim como riscos que a falta dela pode acarretar.


Segundo o consultor técnico da miha Brasil, Murilo Ianelli, a utilização da roupa interior desenvolvida pela empresa, na Alemanha, é desenvolvida a partir de materiais como lycra e fibras de celulose, o que ajuda na performance durante os treinos e a manutenção da temperatura ideal para a prática. Além disso, o uso do acessório visa atender a três pilares fundamentais para as normas de segurança da empresa: higiene, saúde e qualidade do estímulo elétrico.


 “A questão da higiene é bem interessante, porque não é tão superficial como parece. Por baixo da roupa interior, muitas vezes os alunos não utilizam roupa íntima, e além da preocupação com odores que possam surgir,  é preciso tomar cuidado com contaminações, já que, se houver algum fungo na pele, eles podem causar problemas em terceiros, ou seja, pessoas que vão treinar em seguida com o equipamento”, destaca.


A higiene e protocolo correto de uso da roupa interior evitam isso. Murilo explica que, além disso, se os eletrodos forem bem higienizados de um treino para o outro e após o fim do dia, permanecendo ao ar secando pós uso, o tempo útil deles tende a ser aumentada.


O que pode acontecer com o não-uso


Para Murilo, o cuidado com a higiene e saúde/qualidade do treino são os mesmos. Só que com um agravante: No caso de alunos ou professores decidam usar roupas interiores não adequadas, com tecidos feitos de poliéster, por exemplo, ou de algodão comum, eles podem conter materiais ou espessura isolantes da carga elétrica e isso pode interferir na performance.


Assim, o aluno pode não sentir o estímulo e a aula ser de baixa qualidade, além da ausência da entrega de resultados devido a cargas submáximas. Outro problema que pode acontecer é que o mau uso do equipamento e de todas as peças corretas pode diminuir o tempo de vida útil dele. 


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Em um mundo onde o uso de tecnologias tem sido uma constante, nas áreas da saúde, do treinamento físico e da reabilitação isso não seria diferente. É cada vez mais comum que profissionais da fisioterapia, da medicina e da educação física combinem estímulos tecnológicos, como a eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS) e a realidade virtual (RV), uma parceria que vem se mostrando uma excelente ferramenta. Para a fisioterapeuta mineira Nícia Rocha, que desde o início do ano vem utilizando as duas metodologias em conjunto, a realidade virtual, aliada à eletroestimulação de corpo inteiro, proporciona a ativação da área cognitiva dos pacientes, estimulando movimentos rápidos, equilíbrio e o raciocínio rápido. A também embaixadora da miha se diz uma entusiasta em oferecer o melhor para seus pacientes em Belo Horizonte, onde atua com a WB-EMS desde 2019. “A realidade virtual, junto com miha, oferece um processo de reabilitação mais eficiente, assim como, proporciona uma nova experiência de tratamento, onde é possível cada um fazer uma viagem única dentro de cenários reais e que estimulam mente e corpo de forma integrada”. Quem pode fazer, benefícios e cuidados Segundo o fisioterapeuta paranaense Darlan Nitz, um dos pioneiros do uso de RV no Brasil, recomenda-se o uso da tecnologia para pacientes a partir dos 18 anos, sendo o grupo 60+ o que mais usa. Ele também pondera que, inicialmente, a aplicação da eletroestimulação de corpo inteiro aliada à realidade virtual precisa ser cuidadosa e gradual, com treinos combinados uma vez por semana. “A realidade virtual pode ser uma excelente aliada da eletroestimulação de corpo inteiro, pois ela auxilia no maior recrutamento de fibras durante o treino com miha, além de estimular a cognição, a coordenação motora e o equilíbrio dos pacientes”, reforça o fisioterapeuta, dizendo que a combinação das duas tecnologias é perfeita para quem precisa de um tratamento intensivo para alívio de dores e fortalecimento muscular, e que o uso dos óculos, quando aplicado de maneira correta, oferece uma experiência extraordinária, especialmente quem é 60+ e busca estímulos para seguir treinando e movimentando corpo e mente. Darlan também é taxativo ao observar que existem contraindicações e precauções no uso dos óculos de realidade virtual, e que é muito importante uma avaliação prévia com um profissional qualificado na área da saúde. Ele dá como exemplo pacientes com histórico de convulsões induzidas por luzes piscantes ou padrões visuais, e pacientes com condições que afetam o sistema vestibular, como labirintite, podem experimentar náuseas, vertigens e desorientação ao usar a RV. Outros casos em que não se recomenda o uso da tecnologia são: pessoas que sofrem de Cinetose (enjoo de movimento). A RV pode desencadear cinetose em alguns indivíduos, causando tontura, enjoo e desconforto devido à desconexão entre os movimentos vistos na tela e a percepção corporal. Pacientes com estrabismo, diplopia ou outros distúrbios de visão binocular podem ter dificuldade em usar dispositivos de RV, que dependem de uma visão adequada dos dois olhos para criar a sensação de profundidade. Pacientes com distúrbios de ansiedade e claustrofobia, pois a imersão em ambientes virtuais pode desencadear ou agravar crises de ansiedade ou claustrofobia em pacientes predispostos. Pacientes com demências avançadas ou deficiências cognitivas significativas também precisam de avaliação cuidadosa antes do uso, pois eles podem ter dificuldades em compreender e interagir com o ambiente virtual de forma eficaz e segura.
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