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Eletroestimulação de corpo inteiro ajuda mulheres durante a menopausa 

Você sabia que treinar com eletroestimulação de corpo inteiro pode ser uma boa ferramenta para aliviar sintomas da menopausa? Este período, que costuma se desenvolver em mulheres entre 40 e 50 anos, traz mudanças hormonais que podem afetar a mente, o corpo e variar de organismo para organismo. Um dos hormônios afetados pela menopausa é o estrogênio, que regula a densidade óssea e protege o coração. Com a queda natural dele, é preciso encontrar maneiras de estimular sua produção, e a prática regular de exercício físico ajuda a bloquear o declínio hormonal.


Segundo Cau Saad, embaixadora da miha Brasil, os exercícios físicos realizados de maneira constante controlam as alterações que a menopausa apresenta nas mulheres. "Manter-se ativa durante essa fase pode trazer inúmeros benefícios, desde a melhoria do controle da composição corporal, fortalecimento dos ossos, a elevação do humor e, a principal delas, manter a saúde cardiovascular em dia". A professora de educação física reforça que a adoção de uma dieta equilibrada também é importante, assim como ingestão adequada de água e sono reparador.


Cau indica que o uso de eletroestimulação de corpo inteiro como um dos treinos possíveis de se fazer para quem está na menopausa, por ser de alta intensidade, volume reduzido e baixo impacto nas articulações. “Durante as aulas com a tecnologia, os músculos são ativados de maneira intensa e eficaz, levando a um fortalecimento contínuo ao longo do tempo. Isso resulta em uma musculatura mais definida e resistente, com melhorias perceptíveis na força e no tônus muscular”. A profissional de educação física ainda aponta como benefícios o desenvolvimento cognitivo, o estímulo à consciência corporal e manutenção da saúde física e mental.


Mais benefícios do uso de miha para mulheres na menopausa


Quem também recomenda o uso de eletroestimulação de corpo inteiro é a fundadora do Espaço Eletro Osasco, Flavia Santos. A empresária, que está na menopausa, treina regularmente com miha e avalia que o método tem ajudado a fortalecer os músculos, incluindo o assoalho pélvico, além de reduzir a perda de massa muscular que costuma afetar mulheres nesse período.


“Outros aspectos positivos do treino são a diminuição de dores e lesões, melhora na qualidade de vida, ânimo, além do combate à flacidez, levando em conta que muitas mulheres não podem ou não querem realizar terapia hormonal como saída para controlar os sintomas da menopausa. A eletroestimulação de corpo inteiro é excelente para aliviar a pressão dos desconfortos, libera hormônios como a endorfina e a serotonina, que podem ajudar a enfrentar os sintomas da menopausa”.


Cau e Flavia ainda reforçam que as mulheres que treinam regularmente, não só com tecnologias, tendem a apresentar mais resistências a alguns sintomas da menopausa que costumam incomodar, como ondas de calor (os fogachos), alterações de humor e insônia. As empresárias recomendam que é desejável combinar outras práticas esportivas  nos dias em que não se for treinar com a eletroestimulação de corpo inteiro, uma vez que o método não pode ser realizado mais de duas vezes por semana por conta do período de descanso e recrutamento intenso de fibras musculares.


Algumas modalidades bem-vindas são a caminhada num ritmo intenso ou corrida, natação, yoga, pilates, além de treinos de força, como a musculação.  “O treinamento de resistência é o exercício mais eficaz para aumentar a massa muscular, sendo usado principalmente o treino de força”, aponta Flavia. Ela recomenda que, mulheres que estão na menopausa precisam redobrar os cuidados quando forem treinar, especialmente as que ainda não estão familiarizadas com os estímulos. “Nunca abra mão de receber orientação de um ou uma profissional de educação física qualificado, além de fortalecer os músculos da região pélvica e variar os treinos e estímulos”.

Por Michelle Dignitus 10 out., 2024
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Em um mundo onde o uso de tecnologias tem sido uma constante, nas áreas da saúde, do treinamento físico e da reabilitação isso não seria diferente. É cada vez mais comum que profissionais da fisioterapia, da medicina e da educação física combinem estímulos tecnológicos, como a eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS) e a realidade virtual (RV), uma parceria que vem se mostrando uma excelente ferramenta. Para a fisioterapeuta mineira Nícia Rocha, que desde o início do ano vem utilizando as duas metodologias em conjunto, a realidade virtual, aliada à eletroestimulação de corpo inteiro, proporciona a ativação da área cognitiva dos pacientes, estimulando movimentos rápidos, equilíbrio e o raciocínio rápido. A também embaixadora da miha se diz uma entusiasta em oferecer o melhor para seus pacientes em Belo Horizonte, onde atua com a WB-EMS desde 2019. “A realidade virtual, junto com miha, oferece um processo de reabilitação mais eficiente, assim como, proporciona uma nova experiência de tratamento, onde é possível cada um fazer uma viagem única dentro de cenários reais e que estimulam mente e corpo de forma integrada”. Quem pode fazer, benefícios e cuidados Segundo o fisioterapeuta paranaense Darlan Nitzb, um dos pioneiros do uso de RV no Brasil, recomenda-se o uso da tecnologia para pacientes a partir dos 18 anos, sendo o grupo 60+ o que mais usa. Ele também pondera que, inicialmente, a aplicação da eletroestimulação de corpo inteiro aliada à realidade virtual precisa ser cuidadosa e gradual, com treinos combinados uma vez por semana.  “A realidade virtual pode ser uma excelente aliada da eletroestimulação de corpo inteiro, pois ela auxilia no maior recrutamento de fibras durante o treino com miha, além de estimular a cognição, a coordenação motora e o equilíbrio dos pacientes”, reforça o fisioterapeuta, dizendo que a combinação das duas tecnologias é perfeita para quem precisa de um tratamento intensivo para alívio de dores e fortalecimento muscular, e que o uso dos óculos, quando aplicado de maneira correta, oferece uma experiência extraordinária, especialmente quem é 60+ e busca estímulos para seguir treinando e movimentando corpo e mente. Darlan também é taxativo ao observar que existem contraindicações e precauções no uso dos óculos de realidade virtual, e que é muito importante uma avaliação prévia com um profissional qualificado na área da saúde. Ele dá como exemplo pacientes com histórico de convulsões induzidas por luzes piscantes ou padrões visuais, e pacientes com condições que afetam o sistema vestibular, como labirintite, podem experimentar náuseas, vertigens e desorientação ao usar a RV. Outros casos em que não se recomenda o uso da tecnologia são: pessoas que sofrem de Cinetose (enjoo de movimento). A RV pode desencadear cinetose em alguns indivíduos, causando tontura, enjoo e desconforto devido à desconexão entre os movimentos vistos na tela e a percepção corporal. Pacientes com estrabismo, diplopia ou outros distúrbios de visão binocular podem ter dificuldade em usar dispositivos de RV, que dependem de uma visão adequada dos dois olhos para criar a sensação de profundidade. Pacientes com distúrbios de ansiedade e claustrofobia, pois a imersão em ambientes virtuais pode desencadear ou agravar crises de ansiedade ou claustrofobia em pacientes predispostos. Pacientes com demências avançadas ou deficiências cognitivas significativas também precisam de avaliação cuidadosa antes do uso, pois eles podem ter dificuldades em compreender e interagir com o ambiente virtual de forma eficaz e segura.
Por Michelle Dignitus 29 ago., 2024
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