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O professor e educador físico pernambucano Bruno Barreto, mestre em cirurgia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é um dos parceiros científicos da miha no Brasil e em Recife, tem se dedicado a pesquisar e pôr em prática o uso de eletroestimulação de corpo inteiro em pacientes pós-bariátrica e que buscam emagrecimento.

Bruno conversou com o blog da miha Brasil para contar mais sobre a pesquisa que ele tem desenvolvido nos últimos anos e o uso e resultados da tecnologia EMS para esses tipos de casos.

01- Qual é o assunto da sua pesquisa?

Realizei, junto com outros colegas acadêmicos, uma revisão de literatura sobre a influência da eletroestimulação de corpo inteiro na composição corporal de pacientes e alunos que buscam emagrecimento. No fim de 2021, apresentamos os resultados dessa revisão no LVI Congresso Anual da Sociedade Brasileira de Fisiologia (SBFIS).

02- Como a tecnologia pode ser usada para pacientes que fizeram cirurgia bariátrica? Como ela pode ajudar no pós-operatório?

Ela é muito útil porque logo após a cirurgia, há um declínio de peso corporal e isso causa uma redução grande de massa magra. A eletroestimulação de corpo inteiro ajuda a evitar uma perda maior. Para isso, é preciso que seja realizado um trabalho interdisciplinar, em especial, com a equipe de nutrição, que vai prescrever uma dieta a base de proteínas para que junto com os treinos com EMS haja ganho na composição corporal de cada paciente pós-bariátrica.

03- E para quem busca emagrecer, quais as vantagens de se treinar com eletroestimulação?

Para quem busca emagrecimento, ou seja, a redução no percentual de gordura e melhora na composição corporal, o equipamento da miha pode ser usado tanto na função tencional (força) quanto metabólica. Cada paciente precisa conversar com o fisioterapeuta ou profissional de Educação Física para que seja construído um protocolo para cada necessidade. No caso de pacientes pós-bariátrica, por exemplo, pode ocorrer síndrome metabólica ou aumento do índice glicêmico. Nesses casos, o uso de treinos na função metabólica e com as ondas e frequências certas têm se mostrado benéfica.

04- Qual é a importância de se pesquisar mais no Brasil sobre eletroestimulação e seus usos?

É importante investir cada vez mais em pesquisas nesse campo porque, nacionalmente, há poucos artigos publicados sobre eletroestimulação de corpo inteiro e os diferentes usos que a tecnologia pode oferecer. No caso do nosso artigo, ele mostra que em outros países já há bons resultados utilizando essa metodologia.

 

Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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