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Em novembro de 2014, o projetista de casas paranaense Julio Cesar Farias sentiu muitas dores de cabeça e apresentou mudanças de comportamento até ter um desmaio. A esposa dele, Priscila, ouviu do médico de que o jovem de 22 tinha tido uma convulsão quando, na verdade, havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) grave que o deixou tetraplégico e com afasia, o que significou a perda de fala dele.

Por quase oito anos, o casal que morava em Curitiba buscou tratamento com a fisioterapia convencional e até mesmo se mudou para Rio Negrinhos, cidade em Santa Catarina e onde vive a mãe de Julio, na esperança de que ele tivesse melhoras. Mas os avanços eram tímidos e a família, que conta com o filho Victor, tinha poucas esperanças. Até que conheceram uma fonoaudióloga e, por meio dela, chegaram até o Instituto Libertare , administrado pela médica Valéria Modesto e uma das especialistas no Brasil no uso combinado de tratamentos neurológicos aliados ao uso da eletroestimulação de corpo inteiro.

Priscila conta que ela e o marido, hoje com 30 anos, conheceram a miha em junho de 2022, após passarem uma semana fazendo tratamento no Instituto Libertare e acompanhados de Valéria e do fisioterapeuta Ivo Reis. Após sentirem uma melhora sutil no quadro de Julio, o casal decidiu se mudar para Juiz de Fora e tentar o tratamento com WB-EMS, que tem sido feito de forma contínua nos últimos três meses, com uma sessão por semana.

 

“Tenho sentido muitas diferenças na evolução do Julio, principalmente na força nas pernas e controle de tronco, que são as duas primeiras coisas que queremos melhorar com o tratamento com miha . Hoje, ele consegue se equilibrar melhor na cadeira, não cai com facilidade para frente ou para os lados”, relata Priscila, que criou o canal somos_omilagre para narrar a história de evolução do marido e angariar fundos para seguir custeando a vida deles na cidade mineira.

Segundo ela, a intenção com o canal é mostrar para as pessoas que é preciso ter esperança, por mais difícil que isso seja. “Sempre há um jeito e um novo dia. O tratamento da Dra. Valéria nos trouxe esperança de o Julio ter uma vida melhor e temos conquistado isso”.

Como é feito o tratamento

O fisioterapeuta Ivo explica que as sessões com a tecnologia alemã têm como objetivo criar mais fibras musculares, ganho de musculatura e estímulo para gerar mais autonomia nos braços e pernas do paciente e que, assim que ele melhorar a condição física, é possível aumentar o número de vezes por semana. No tratamento, é usada uma corrente de 65 Hertz com o paciente sentado em uma cadeira ou deitado no chão da sala da casa onde o casal vive.

Para Valéria, que costuma tratar de casos neurológicos graves em seu consultório, a eletroestimulação de corpo inteiro vai possibilitar, por meio do uso de corrente nos músculos, que ela chegue nas vias motoras do comando central. Também é possível estimular áreas sensório motoras. “No caso do Julio, ele chegou até mim com oito anos após o AVC e movimentos apenas nos olhos e na boca. Conversei com a família e perguntei o que o ele queria e era voltar a falar. Após uma semana com miha , ele conseguiu mexer o dedo indicador da mão esquerda e emitir alguns sons. É um processo lento e contínuo”. Vale ressaltar que a tecnologia não cura os casos clínicos de quem recebe o tratamento, mas atua para prover mais qualidade de vida e no caso dele, a ideia inicial é recuperar a amplitude de pernas e tronco que foram perdidas após o acidente vascular cerebral. O próximo passo é estimular a marcha e fortalecer a região do core para que ele possa andar um dia.

“Outra coisa importante que devemos aprender com a história do Julio é não ignorar os sinais e alertas que nosso corpo dá. Ele se queixava de uma dor de cabeça crônica, mas não ficou comprovada a relação dela com o AVC, apesar de, no dia do acidente vascular cerebral, ter mudado de comportamento e ficado agressivo e mais agitado”, alerta Valéria, que pontua ser fundamental a prevenção de doenças e manter ou criar hábitos de exercícios físicos associados à alimentação saudável, anti-inflamatória e sono regular. “No caso da WB-EMS, ela ajuda que os músculos produzam hormônios e uma substância chamada irisina, que protege o cérebro. Manter um estilo de vida mais saudável é uma das chaves para evitar doenças graves e que afetem o sistema neurológico”.

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Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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