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Com a proximidade do verão, o aumento da temperatura pede cuidados redobrados com a hidratação, especialmente para quem treina regularmente. Para quem faz eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), a água tem vital importância e não pode ficar de fora da rotina.

Maria Matos, nutricionista esportiva e membro da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva, aponta que a média recomendada pelo American College é o consumo diário de 35 ml por quilo de peso. Sendo assim, uma pessoa de 70 kg deveria ingerir por volta de 2,5 litros de água a cada 24h.“Isso depende muito do lugar que ela mora, a umidade, latitude, se pratica exercício físico ou não, se ele tem exposição solar com umidade baixa, exigindo mais água”, diz ela, que explica que é muito comum as pessoas negligenciarem o consumo do líquido.

Durante o treino em local fechado, uma pessoa de 70 kg precisa ingerir no mínimo 350 ml de água durante o exercício. “Mas se ela é um ciclista, tenista ou um corredor, o recomendado é ingerir 500 ml de água apenas durante a atividade”.

Segundo Maria, que há 12 anos é maratonista amadora, o consumo de água ajuda o corpo a controlar a temperatura, absorver nutrientes, eliminar toxinas, regular o intestino. Há uma tabela que, segundo ela, toda academia deveria disponibilizar no banheiro, para que o aluno verifique a cor de sua urina para avaliar se está hidratado ou não.

A base de tudo

A prática da WB-EMS também requer o consumo de água antes, durante e após o treino, conta Murilo Ianelli Chaves, consultor técnico comercial da miha Brasil e especialista em Educação Física Hospitalar e Eletroestimulação de Corpo Inteiro Aplicada às Ciências da Saúde. “Em primeiro lugar, a água é fundamental para que a carga elétrica passe do eletrodo para a superfície muscular. A água é importante até fora do corpo. Se o equipamento não tiver umedecido, não sentimos nada”.

Outra relação da eletroestimulação de corpo inteiro com a boa hidratação, explica o especialista, é que 75% dos nossos músculos são compostos de água. “Quanto mais secos músculos e pele estão, menos aproveitaremos o processo da WB-EMS. É normal que idosos que tenham a pele seca e não ingiram água nem sintam os efeitos do treino, mesmo se umedecer a região dos eletrodos”, explica.

Todo exercício de alta intensidade provoca hipertrofia, que pode causar danos musculares significativos. E a resposta do corpo é o aumento na corrente sanguínea de Creatino Quinase (CPK), um marcador de dano muscular. “A CPK também é liberada no exercício tradicional. O que varia é a quantidade. Na academia tradicional, você treina um grupo de músculos, o que vai liberar em menor quantidade CPK, enquanto na eletroestimulação é o corpo inteiro”, explica Murilo.

Segundo Murilo, o CPK em excesso no sangue pode gerar uma sobrecarga no sistema renal, com risco de causar rabdomiólise, que pode ser prevenida com a correta periodização dos treinos e o consumo de água. “Além da importância da periodização de treino, a hidratação dá uma camada a mais de proteção para o rim. A ingestão de água protege os rins”.

Quanto líquido que o praticante de WB-EMS precisa ingerir depende muito do treino que ele vai fazer e é sempre recomendado conversar com o professor e fazer acompanhamento médico e nutricional. Para um treino metabólico ou de alta intensidade, como o de força, a recomendação é a ingestão de água durante o exercício também. “O ideal é que a pessoa nem sinta sede, que é um marcador de desidratação. Por isso, é legal tomar água antes, durante e depois do treino. Mesmo sendo um treino de 20 minutos, principalmente se ele for intenso.”

Temperaturas subindo

A preocupação com a hidratação está presente nos treinos de Shayana Hatsue, aluna da personal trainer Jadde na First Academia. Shayana, que é engenheira civil, conta que iniciou seus treinos com a miha em setembro de 2021, em busca de perder peso e fortalecimento muscular. Ela treina uma vez por semana com a tecnologia alemã e nos outros dias, combina com aeróbicos e musculação tradicional.

 

“A Jadde sempre orienta a hidratar antes do treino, durante e depois. Sendo 1,5 litros de manhã até a tarde, sendo 300 ml durante a sessão com miha , e a noite mais 800 ml.  Ainda mais agora, que está esquentando e o tempo fica mais seco”, diz Shayana.

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Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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