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Sem sobrecarga articular, tecnologia ajuda na cura de doenças.

NITERÓI – A eletroestimulação muscular (EMS) — tecnologia que atraiu famosos como Bruna Marquezine e Grazi Massafera — vem se consagrando como indicação de atividade para idosos. Claudio Lozana, colaborador do Conselho Regional de Educação Física, explicação que o motivo é simples: a atividade não gera sobrecarga articular, preservando tendões, ligamentos e a coluna vertebral de sobrecargas externas, permitindo, entretanto que a força muscular seja desenvolvida.

— Isso é extremamente importante, devido ao acelerado processo de sarcopenia, perda de massa e força na musculatura esquelética que ocorre com o envelhecimento — acrescenta.

Uma sessão de 20 minutos equivale a uma hora e meia ou até três horas de um treino convencional. O aluno veste uma roupa especial e um colete de neoprene ligado a uma máquina que libera impulsos elétricos de alta intensidade, disparados por um equipamento regulado pelo professor. São trabalhados cerca de 300 músculos, com 40 mil contrações, gerando um gasto calórico médio de 520 quilocalorias.

O cirurgião cardíaco Roberto Saraiva diz que prescreve a eletroestimulação com frequência para pacientes idosos.

— Geralmente atendo pessoas que vão passar por cirurgia cardíaca, e a EMS é uma atividade que ajuda muito na recuperação. Promove um trabalho excelente para o coração e vários outros músculos e garante recuperação no caso de outras doenças, como AVC, osteoporose, fibromialgia, diabetes e hipertensão — recomenda.

— Durante 15 anos eu tomei muitos medicamentos diários. Eu pesava 151 quilos, hoje estou com 92, e não tomo mais remédios.

Zilma Barreto, de 87 anos, mãe do engenheiro, também pratica EMS. Ela tem próteses no fêmur e no antebraço direito, e adquiriu mais mobilidade e firmeza. Destaca que recuperou a autoestima e tem mais confiança e alegria.

Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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