Compartilhe nosso conteúdo nas redes!

 

 

A reabilitação cardiopulmonar em pacientes que que se recuperaram da Covid-19 é essencial para diminuir as sequelas provocadas pelo vírus. Em Cuiabá, a procura por Eletroestimulação Muscular (EMS) tem sido uma alternativa adotada principalmente por pessoas que encararam a forma mais grave da doença, isto é, com internação na UTI.

De acordo com a médica Mariana Suzuki, a fraqueza muscular adquirida na UTI é uma complicação que atinge de 30% a 60% dos pacientes e por isso a eletroestimulação é uma alternativa eficaz para restabelecer a qualidade de vida desse paciente. “Os efeitos maléficos provocados pela Covid-19 levam um longo prazo para desaparecerem. E a eletroestimulação dos músculos é uma forma de ativação muscular feita por meio de impulsos elétricos que estimulam o sistema nervoso periférico, com resultados comprovados cientificamente”, destaca a profissional. Ela ressalta ainda que mesmo as pessoas que não ficaram hospitalizadas, mas que deixaram suas atividades diárias para o tratamento da doença, são indicadas para as sessões de eletroestimulação.

A eletroestimulação muscular faz uma ativação muscular por meio de um impulso elétrico que acaba gerando fortalecimento do músculo de todas as regiões onde são colocados os elétrodos. “A procura cresceu muito nos últimos 30 dias. O tratamento muda de paciente para paciente, por isso, para cada pessoa há exercícios diferentes a serem feitos, respeitando a limitação de cada um”, explica a fisioterapeuta responsável, Andrieli Gregório. As sessões tem em média de 20 a 25 minutos de duração cada e podem ser feitas de um a três vezes na semana. “Há pacientes realizando apenas uma vez a cada sete dias e apresentando resultados excelentes”, afirma a fisioterapeuta.

Além da reabilitação da musculatura, melhora a capacidade pulmonar, a flexibilidade e agilidade do corpo. Estudos da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, mostraram que o uso da técnica promoveu uma diminuição das queixas em 88,7% das dores das costas dos participantes, com um alívio significativo de 38,8% dos casos. Outro destaque foi à redução das queixas de incontinência urinária em 64,7% dos registros. “São benefícios que vão além das complicações do novo coronavírus”, diz a responsável pela aplicação da técnica.

Funcionamento

O paciente veste uma roupa adequada, com acessórios de braços, pernas, glúteos e coletes que são conectados a elétrodos e cabos para condução do estimulo elétrico.  A musculatura, inclusive a mais profunda, é estimulada por impulsos elétricos, permitindo trabalhar grupos musculares específicos.

Em Cuiabá, a tecnologia está disponível na Clínica Espaço Sullege Suzuki, localizada na rua João Bento, 170 – Quilombo. Telefone para mais informações e agendamento é (65) 3023-3706 ou (65) 99231-3366 (whats).

Leia na íntegra! Clique aqui.

 

Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
Por Michelle Dignitus 20 de janeiro de 2025
Treinar com eletroestimulação impacta saúde cardiovascular de adultos saudáveis
Por Michelle Dignitus 16 de dezembro de 2024
Negócios de bem-estar para ficar de olho em 2025
Mais Posts
Share by: