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Combinação entre estímulos trabalha força e melhora global do corpo. O uso de eletroestimulação de corpo inteiro pode se adaptar a diferentes tipos de dança.

A tecnologia da eletroestimulação de corpo inteiro WB-EMS ajuda a adaptar a famosa frase de quem canta seus males espanta para quem dança também é mais feliz. No caso do uso do método desenvolvido pela miha , pessoas que praticam algum tipo de dança, como balé e de salão, podem se beneficiar com sessões que auxiliam no fortalecimento, elasticidade e melhoria em movimentos específicos dos passos.

Para o consultor técnico da miha Brasil, Murilo Ianelli, a dança, por si só, já trabalha uma série de estímulos diferentes que potencializam diversos segmentos do corpo, como memória, coordenação, equilíbrio, força muscular e condicionamento cardiorrespiratório. Quando algum tipo dela é combinada com treinos de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), o acréscimo da tecnologia faz maior estímulo global de fibras (fibras aleatórias de todos os tipos) musculares. “Com isso, temos um impulso de melhoria nos ganhos de força e melhora do condicionamento, especialmente para os 60+, grupo que costuma ter dores limitantes”, explica. Ainda segundo Murilo, é possível potencializar os ganhos de forma segura e aliviar estresses articulares vindos de uma intensidade maior na dança isolada, por exemplo.

Ele aponta que se pode criar protocolos específicos para a melhora da aptidão física para quem dança e que fazer sessões com os protocolos metabólico e de força são essenciais. “Investindo neste tipo de protocolo, os músculos recebem o estímulo elétrico que é responsável pelo aumento da irrigação sanguínea, pela melhora do fluxo muscular, que queima mais calorias, além da resistência aeróbica”.

Murilo também observa que não se pode deixar de lado os treinos de força, especialmente exercícios que promovam a força nos pés e batatas das pernas e que melhorem a força do tronco, com foco em exercícios para o core, força de braços e pernas em extensão e contração. “É possível observar que a atenuação do ganho de força global por estimular fibras diferentes de forma fisiológica e elétrica é notável, bem como a melhora no equilíbrio. Essa receita serve para qualquer idade e vale observar a intensidade do treino, pois ela varia de aluno para aluno”.

Balé elétrico  

Esse é o caso da bailarina amadora Lucilene Fernandez , do Rio de Janeiro. Lu, como é conhecida, decidiu aprender a dança repleta de movimentos técnicos aos 60 anos. Pouco fã de academia convencional, a goiana sentiu que precisava fortalecer o corpo para aguentar as três aulas de balé que faz por semana e desde maio de 2022, passou a fazer um treino semanal de eletroestimulação de corpo inteiro no estúdio da BodyPulse. “ Descobri a tecnologia lendo uma matéria que a cantora Fernanda Abreu estava fazendo o treino com miha , fiquei super curiosa e quis experimentar ”.

 

Crédito: Mariana Salles

 

Ela conta que era sedentária e sempre arrumava uma desculpa para não ir à academia. “Na verdade, o que me faltava era motivação. Por isso, pedi aos profissionais da BodyPulse que me ajudassem com um treino para trabalhar o corpo inteiro, como é a proposta da miha e desde o início, tenho ido com gosto ao estúdio. A questão de o atendimento ser individualizado e o tempo de treino são muito atraentes e benéficas. Passo a semana esperando chegar sexta-feira para eu fazer meu treino e ir para casa feliz”.

O fato de treinar uma vez por semana já trouxe resultados para Lu, que sentiu o corpo ganhar mais mobilidade, elasticidade e força. “Os treinos também têm me ajudado na execução de alguns passos no balé que eu tinha mais dificuldade em executar, como o elever con coupé sur le coup de pied , movimento do balé que exige a elevação dos pés em ponta.

 

 

Como é o treinamento?

Os professores que acompanham as sessões com a Lu, Victor Galdino e Pedro Jarque,  contam que eles utilizam o protocolo de fortalecimento muscular, com foco em exercícios funcionais, como agachamentos, inclinações de tronco, puxar e empurrar, até exercícios mais específicos ao padrão da atividade dela, como exercícios isométricos e ou com as pontas dos pés, a fim de transferir tais exercícios para a prática do ballet, que utiliza muitas posturas que necessitam além de flexibilidade, muita estabilidade e força.

“Também damos atenção ao fortalecimento do core e as correções posturais são sempre reforçadas, pois a estabilidade do tronco e de membros inferiores é essencial para a produção de força para os movimentos utilizados por ela nas aulas de balé, além de uma melhor estética do movimento a partir da evolução da consciência corporal”.

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Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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