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A força do empreendedorismo feminino

No próximo dia 19, é comemorado o Dia Mundial do Empreendorismo Feminino, e cada vez mais, a participação da mulher na abertura de novos negócios vem crescendo no mundo. De acordo com o Sebrae, há 9,7 milhões de empresárias no Brasil, que correspondem a 34% do total de empreendedores no país.  

Segundo pesquisa divulgada em julho pela rede social LinkedIn, o número de mulheres que abriram novos negócios no Brasil cresceu 41% em 2020 em comparação com 2019, enquanto o índice entre os homens foi de 22% de alta.

Para comemorar o avanço da mulher no mundo dos negócios, o blog da miha traz o depoimento de três empreendedoras que acreditaram no potencial de transformação da eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS) e que pode ser um modelo de negócios perfeito para você.

Sinal do Universo 

A publicitária uruguaia Camila Arizaga, que abriu o Eletrofitness Studio, em Florianópolis, em Santa Catarina, no dia 5 de novembro de 2020, em parceria com a irmã, a professora de educação física Elisa Arizaga, acredita que o preconceito contra empresárias mulheres tem sido cada vez menor. “Eu realmente sou uma pessoa que, por mais que me dizem que não vou conseguir, se eu tenho a certeza do que estou fazendo e tenho um sinal do universo eu vou para frente”, afirma.

O sinal do universo veio dos mistérios da vida. O namorado de Camila sofria com hérnia de disco e, por indicação médica, começou a fazer eletroestimulação de corpo inteiro. A publicitária se interessou pelo assunto ao ver a melhoria do namorado com os treinos, imaginando que seria um ótimo negócio aliar resultados importantes em sessões curtas, de 20 minutos. “Conheci a WB-EMS e me apaixonei. Achei que seria algo visionário, que no futuro teria um crescimento muito legal por ser eficiente, com resultados rápidos. Eu experimentei e achei legal, e falei que preciso ter um estúdio disso, sabia que era um negócio de sucesso”, afirma Camila, que vive há cinco anos no Brasil.

Mal seu interesse se despertou, ela recebeu uma ligação de Elisa no verão de 2018 dizendo que havia conseguido um trabalho em um estúdio de eletroestimulação de corpo inteiro em Punta del Este, no Uruguai. “Foi como um aviso do Universo. Fiquei com mais certeza que tinha que dar certo. Quando uma mulher nova vai empreender, há muitas dúvidas e muitos medos. Mas, para mim, era uma certeza que ia dar certo.”

O plano inicial era abrir logo no início de 2020, mas com a pandemia, teve que ser revisto. Hoje, com duas máquinas da miha, o Eletrofitness Studio tem mais de cem alunos. E neste ano, teve início o atendimento do público em domicílio. “É importante dizer que todo mundo pode empreender, basta se esforçar”, diz Elisa, que lembra que isso exige muito tempo e dedicação.

“Eu acho que futuramente vou ter mais tempo (para a família). Mas quando se começa a empreender, é preciso focar no objetivo que você tem. Tem coisas boas, mas nos primeiros anos vai ter que dedicar mais tempo do que se tivesse horário marcado no trabalho. A gente não tem horário marcado, às vezes tem que trabalhar mais, às vezes é mais tranqüilo”, conta a professora de educação física.

Colhendo frutos 

A dermatologista Ana Paula Moreira de Souza entende bem do nível de dedicação que o negócio próprio exige, mas já está colhendo frutos. Há sete anos ela abriu com o marido, que é médico nutrólogo, a Clínica Renovance, em Macapá, no Amapá, que há quatro anos oferece aos seus clientes os benefícios físicos e estéticos da miha. Com um casal de filhos de 11 e 12 anos, hoje Ana Paula diz que já é possível estar mais próxima da família.

“Montamos a clínica para reunir tudo que tenha relação com saúde e beleza. E decidimos colocar a miha porque ajuda nos tratamentos de saúde, melhorando a parte muscular e auxiliar no emagrecimento e no combate à celulite. Está sendo um sucesso”, afirma Ana Paula.

Com o sucesso da clínica, o casal obteve recursos suficientes para viver em Orlando, nos Estados Unidos, de onde comanda a operação no Amapá. Eles também abriram um negócio de vendas online de dermocosméticos.

Segundo Ana Paula, os primeiros anos para abrir o negócio próprio exigem extrema dedicação. “Mas depois de dois anos você vê o resultado. E, por ter clientes satisfeitos, vemos que estamos fazendo bem para as pessoas na saúde e na estética. E hoje temos uma condição financeira que é fruto desse empreendedorismo. E tempo para a família, temos uma melhor qualidade de vida”, diz.

Para ela, é preciso estimular o empreendedorismo feminino. “Temos o desafio de conciliar os filhos com o trabalho. No começo do empreendedorismo é desgastante, mas quando vem o resultado a gente agradece e colhe bem esses frutos. É uma questão de persistir. Às vezes tem homem que não acredita que a mulher vai fazer crescer a empresa. Mas mulher quando quer uma coisa persiste e consegue.”

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