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Esse treino pode dar resultados positivos, mas requer esforço e não são todos que se adaptam.

Vira e mexe, surge uma nova febre no mundo da atividade física. E a eletroestimulação tem ganhado diversos adeptos nas academias de todo o país. Esse método, porém, entrega o que promete?

“A pergunta mais frequente que recebo sobre o assunto é se esse treino é realmente eficaz. Afinal, como é possível trabalhar a musculatura do corpo inteiro em 20 minutos com aconteceu na musculação”, coloca Marcio Atalla.

Exercícios com eletroestimulação são eficazes?

Parece até mentira que a pessoa irá vestir uma roupa, receber alguns estímulos elétricos nos músculos e irá obter algum resultado. Não à toa, as reações quanto à eletroestimulação variam entre a esperança de ficar “trincado” sem esforço e a desconfiança. Nesse caso, ambas estão erradas.

“Quem pensa que não irá fazer força, pois não irá trabalhar com pesos grandes, está errado. A contração pelos eletrodos ativa a musculatura, resultando em um trabalho muscular intenso e cansativo”, explica Atalla.

Além disso, mesmo sem uma carga externa, é preciso executar bem os movimentos, que utilizam muitos grupos musculares ao mesmo tempo.

Esse tipo de treino não substitui o movimento

Como qualquer atividade física, haverá aqueles que terão mais ou menos afinidade com o método. A eletroestimulação, diz o educador físico, pode ser mais vantajosa para quem não gosta de passar longas horas se exercitando ou, por alguma razão, sofre com fraqueza muscular (lesionados ou idosos, por exemplo).

“Em 20 minutos de treino, é possível estimular quase o corpo inteiro e obter resultados interessantes. Realizando a eletroestimulação duas vezes na semana, já acontece a manutenção e estimulação do ganho de massa muscular”, afirma.

Isso, todavia, não quer dizer que esses 40 minutos na semana substituem o movimento no resto dos dias.

“Se você fizer esse treino duas vezes na semana, ainda precisa acumular movimento. E, apesar dos ganhos, se a hipertrofia muscular é sua meta, a eletroestimulação não é a maneira de consegui-la. Por fim, quem utiliza marcapasso também deve evitar essa modalidade”, diz Atalla.

 

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Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
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