Esqueça tudo o que você ouviu até aqui sobre malhar horas e horas na academia, pegando pesado, cinco vezes por semana, para conquistar o corpo dos sonhos – coxas torneadas, abdômen lisinho, bumbum nas alturas e braços definidos. A grande novidade no mundo do fitness pede apenas 20 minutos de treino, duas vezes por semana, sem nada de peso. Não é papo de vendedor: é ciência pura, aplicada à fisiologia do esporte e testada por atletas de alta performance. Trata-se da eletroestimulação muscular, recurso usado por Usain Bolt, Cristiano Ronaldo, Minotauro, entre outros, para dar um up nos treinos de todo dia. Uma sessão equivale a três horas de exercícios com equipamentos de peso e força. A boa notícia é que a tecnologia está saindo dos high ends esportivos e agora é acessível em academias do mundo todo. Já virou, inclusive, a modalidade eleita da vez de modelos e atrizes. E, até o próximo mês, terá seu primeiro estúdio inaugurado no Morumbi, em São Paulo.
Com nomes como m iha bodytec ou Tec Fit, é uma forma totalmente diferente de estimular os músculos aparentes e aqueles que a gente nem imaginava que existiam. O EMS (sigla, em inglês, para estímulo eletromuscular) faz com que 90% das fibras musculares do corpo sejam ativadas ao mesmo tempo. Isso graças a movimentos voluntários e involuntários provocados pela corrente elétrica que vai direto na musculatura. “Trabalham-se, conjuntamente, 250 músculos do corpo todo”, explica Felipe Castro, presidente do grupo Tec Fit, que está trazendo a tecnologia ao País. Os movimentos são os mesmos de um treino funcional: agachamentos, flexões, abdominais, aeróbicos (corridas e saltos, por exemplo), prancha, exercícios de luta e movimentos com o peso do corpo. “Os benefícios vêm na forma de tonificação, resistência, explosão e força”, afirma Olivier Toussaint, personal da academia Ultimate Center, em St Barth, onde a diretora de redação de Bazaar, Camila Garcia, descobriu e testou o Miha Bodytec há três meses. “Fiquei impressionada como os músculos ficaram mais tonificados com apenas uma sessão. É tão intenso que no dia seguinte senti dores em lugares do corpo que nunca imaginei existir”, conta Camila.
Os alunos usam uma roupa especial, feita com um tecido que retém a água perdida em forma de suor. É essa água que ajuda a conduzir a eletricidade dos fios presos à vestimenta high tech. A sensação dos choquinhos, à primeira vista, é estranha. Depois, acostuma-se a uma leve (ou, às vezes, nem tão leve assim) sensação de dor. A corrente elétrica faz o músculo contrair durante 10 segundos, seguidos de outros 10 segundos de descanso, para começar tudo de novo. Todo o processo é monitorado por um equipamento conectado aos
fios, que não apenas fornece, mas também mede a intensidade dos estímulos. Cabe ao profissional que acompanha as aulas estabelecer a intensidade e o tipo de série ideal para cada aluno, de acordo com os objetivos e metas. Normalmente, concentram-se os choquinhos na barriga, coxas, glúteos e braços. Mulheres, animem-se: “Ele tem um resultado muito bom ainda na redução da celulite”, diz Felipe Castro.
O dispositivo também pode ser utilizado para o alívio de dores, como a da lombar. Não há pressão nas articulações e nos tendões, e o risco de lesões é mínimo. Dá para entender por que ele é muito utilizado por atletas olímpicos, como nadadores, que precisam treinar grandes grupos musculares, com pesos absurdos, sem se lesionar – o que é praticamente impossível de conseguir pelos métodos tradicionais.
Embora o conceito de EMS soe futurista – e as roupas e os equipamentos pareçam mesmo um treinamento da Nasa –, os primeiros testes com estimulação muscular de alta tecnologia foram realizados no início do século passado. A tecnologia alemã era utilizada para o tratamento e a reabilitação de atrofia muscular e desequilíbrio. Hoje, milhares de estúdios e academias em todo o mundo já usam o método. O exercício é ideal para qualquer pessoa: homens, mulheres, jovens e mais velhos, atletas, quase atletas e iniciantes. “Tudo depende de como será montado o treino e com que intensidade”, diz o personal trainer Marcio Lui, que cuida dos shapes de ninguém menos que Sabrina Sato e Alessandra Ambrosio, e um dos primeiros a testar a novidade por aqui. “É uma ótima opção para quem tem pouco tempo para treinar durante o dia”, diz Marcio. No Brasil, o preço médio da aula será de R$ 120. “É intenso, cansativo e trabalha músculos que estavam absolutamente inativos”, explica o personal. Tudo em apenas 20 minutos. Não é o máximo?
Leia na íntegra – https://harpersbazaar.uol.com.br/beleza/entenda-o-treino-de-apenas-20-minutos-que-equivale-a-3h-musculacao
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