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O método permite estimular simultaneamente até 300 músculos, até aqueles que não são estimulados por métodos convencionais como a musculação.


Gosto de experimentar novidades que chegam ao mercado brasileiro para ter uma mínima base de opinião, e confesso que gostei da tecnologia alemã que testei, a “miha bodytec”. Segundo comunicado – e que comprovei no teste – trata-se de um sistema que funciona por meio da Eletroestimulação dos Músculos (EMS). A EMS é uma forma de ativação muscular feita por impulsos elétricos que recriam o movimento natural do sistema nervoso.

A engenhoca funciona assim: você veste um colete e uma bermuda de compressão conectados a vários eletrodos e segue uma série de exercícios propostos pelo sistema, iguais aos apresentados no display de vídeo à sua frente. Há diversas séries que fluem, por vários níveis de esforço.

A “moldura de choques” que sentimos é contundente. E os músculos são contraídos, melhorando a performance em até 30%. Com as contrações, o exercício se torna mais “fácil” de fazer, permitindo a melhora de sua execução.

Atletas de alta performance como Rafael Nadal e Usain Bolt fazem uso da “Miha Bodytec”. “O treino EMS permite uma contração mais forte e mais intensa, aumentando o potencial de velocidade, resistência, força máxima, força explosiva e hipertrofia”, diz Oliver Schmidtlein, preparador-físico do centro de terapia do Bayern de Munique.

O método integral do sistema permite estimular simultaneamente até 300 músculos – mesmo aqueles que não são estimulados por métodos convencionais como a musculação. O treino das diferentes áreas, como força, velocidade e resistência, normalmente consome uma enorme quantidade de tempo e de energia. Com a “Miha Bodytec” é possível treinar apenas 20 minutos por semana para ter esses resultados.

Aqui no Brasil, já existem quatro diferentes conceitos de estúdios especializados na tecnologia que poderão se tornar franquias, seguindo um modelo de negócios que está em voga na Europa.

Fiz meu teste no Estúdio Motriz, coordenado pelo Dr. Tomas Mosaner, médico do esporte e ortopedista. O Motriz fica ali do ladinho do Parque do Ibirapuera, na Av. Brasil, 564 , em São Paulo, e pode ser contatado pelo telefone (11) 3885-0092.

Vale a pena fazer um teste. Eu gostei!


Por Michelle Dignitus 11 de fevereiro de 2025
Curso inédito da miha oferece aplicação teórica e prática da eletroestimulação em idosos Curso será realizado, de forma online, nos dias 22 e 23 de março, e é inicialmente voltado para quem já possui alguma experiência no uso da tecnologia O Brasil, assim como muitos lugares do mundo, tem se deparado com o fenômeno do envelhecimento acelerado, aumento da expectativa e qualidade de vida de suas populações. Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15% dos brasileiros possuem 60 anos ou mais, e a expectativa é que eles sejam mais de 30% por volta de 2050, além de representar uma das forças econômicas e de consumo. É necessário olhar com olhar mais apurado a população idosa e buscar por ferramentas e conhecimentos que ofereçam aumento na qualidade de vida desse grupo tão importante. Especialmente para quem é profissional da saúde, como fisioterapeutas, médicos e professores de educação física, atualizar conhecimentos nunca é demais. Pensando nisso, a miha Brasil , marca pioneira e mais tradicional de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-EMS), se uniu à sua embaixadora Nícia Rocha para criar um curso inédito no mercado, cujo objetivo é o de discutir e ensinar aplicações e práticas com a tecnologia em idosos. Segundo Nícia, que é especialista em reabilitação e trabalha com WB-EMS desde 2019, a ideia de desenvolver o curso de especialização surgiu da necessidade de compartilhar seus conhecimentos com um grupo maior de profissionais. “Para se trabalhar de forma eficaz com idosos, é preciso entender antes aspectos fundamentais, como a parte fisiológica de cada paciente, além de saber como deve ser o trabalho com grupos com risco de fragilização e outros com o perfil robusto. É preciso aprender a usar os protocolos corretos e as correntes para cada um dos casos, doenças. É muito importante ter conhecimento da parte clínica para saber como oferecer o melhor para cada caso”, destaca. A profissional de Belo Horizonte espera que o novo curso possa abrir a mentalidade de profissionais da saúde e que eles consigam enxergar o idoso de forma completa e entenda que, trabalhar com esse grupo é bem diferente do que trabalhar com um adulto saudável. “O idoso possui uma série de nuances, e, com nosso envelhecimento, também chegam desafios como o declínio da massa muscular e a maior dificuldade em ganhá-la. A eletroestimulação de corpo inteiro, aliada de forma inteligente a outras ferramentas, pode ajudar no aumento da cognição, força, equilíbrio, prevenção de quedas. Mas para se alcançar isso, o profissional precisa obter a teoria e prática em sua formação”.
Por Michelle Dignitus 20 de janeiro de 2025
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