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Minha Vida: Treino com eletroestimulação: como é feito e benefícios

 

Os estímulos elétricos promovidos durante o exercício podem ativar cerca de 300 músculos simultaneamente; entenda como funciona

A busca por resultados mais eficazes e satisfatórios fez com que novas tecnologias surgissem na área fitness. Nesse sentido, a eletroestimulação, utilizada há anos no campo fisioterapêutico e médico, passou a ser uma aliada também na hora de praticar exercícios e melhorar o condicionamento físico de centenas de pessoas.

Os treinos, que duram cerca de 20 minutos, trabalham o corpo inteiro de forma rápida e intensa. Através de uma roupa especial, com eletrodos colados e interligados em um aparelho, são promovidos estímulos elétricos que geram uma contração involuntária dos músculos, ativando diversas regiões do corpo enquanto o aluno pratica as atividades orientadas pelo professor.

 

De acordo com Márcio Lui, embaixador Miha e personal trainer, os efeitos da sessão seguem reverberando nas células musculares por até 72 horas após o treino. Assim, as atividades físicas praticadas com a eletroestimulação chegam a ativar 300 músculos simultaneamente, trabalhando diferentes áreas corporais em pouco tempo.

Benefícios da eletroestimulação

Os especialistas da técnica afirmam que o treino com eletroestimulação gera os seguintes benefícios para os praticantes:

Márcio conta que a eletroestimulação é capaz de demonstrar efeitos benéficos no corpo em menor tempo, quando comparado a um treino convencional, além de causar menos impacto muscular. Para quem pratica corrida, esse tipo de estímulo pode ajudar a melhorar a resistência, diminuindo o risco de lesões e gerando equilíbrio no assoalho pélvico.

Indicações

Antes de optar por essa prática, o aluno deve passar por uma avaliação física e médica para que as suas condições de saúde sejam compreendidas. Caso a pessoa se apresente apta e condicionada, são indicados, no máximo, dois treinos com eletroestimulação por semana. Também é possível alternar a técnica com outras atividades, a fim de potencializar os benefícios do treino.

“Quando se faz treinamentos de força, há uma produção da proteína CPK que, em excesso, não é boa para o organismo. Por isso, só autorizamos cada aluno a fazer até duas sessões semanais, para que haja um equilíbrio. Caso ele queira fazer outros tipos de exercícios físicos, não há problema algum, desde que seja respeitado o descanso do corpo”, explica Márcio Lui.

De acordo com o personal trainer, em dias de treino de eletroestimulação, não deve ser recomendado que o aluno visite a academia ou faça algum tipo de atividade funcional, pois há uma sobrecarga que pode gerar malefícios para a saúde.

Contraindicações

Apesar dos impulsos elétricos serem considerados de baixo risco, alguns protocolos de segurança devem ser seguidos, fazendo com que indivíduos com as seguintes condições não possam praticar esse tipo de treino:

“Outro ponto a observar é que pessoas com siliconeDIU ou qualquer procedimento estético, devem informar ao profissional que as acompanham para que, caso necessário, a área seja protegida”, alerta Márcio.