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Como a tecnologia pode ser uma aliada aos exercícios físicos?

De novos equipamentos a treinos no metaverso, há cada vez mais ferramentas que auxiliam na busca pela boa forma.

Entre os frequentadores de academia há uma máxima que diz que no pain, no gain, ou, em livre tradução, sem sofrimento não há ganho. Além de não ser totalmente real – não é preciso sofrer para estar com a saúde e o físico em dia -, os treinos têm recebido uma ajuda muito bem-vinda: a da tecnologia.

Com equipamentos e aplicativos, é possível alinhar a motivação intrínseca (aquela que faz com o indivíduo sinta prazer em praticar uma atividade física) com a extrínseca, ou seja: uma provocação exterior que colabora não só com o resultado, mas também com a possibilidade de ter um controle maior da evolução nos treinos.

A cantora Fernanda Abreu, de 60 anos, tem uma relação com o corpo desde os 9 anos, quando começou a fazer balé clássico – estilo que ela pratica até hoje. Avessa à academia, ela, ao longo dos anos, buscou, dentro da própria dança e em outras modalidades, como ioga e pilates, um jeito de se manter ativa e saudável.

Nessa procura pelo o que a fez manter a consciência corporal, Fernanda conheceu recentemente a eletroestimulação (EMS) ou os “choquinhos”, como é popularmente conhecida a prática. Na verdade, trata-se da estimulação muscular por meio de impulsos elétricos, modalidade de treinamento criada na Alemanha em 2007, que de cinco anos para cá tem ganhado adeptos no Brasil.

Nela, o aluno veste um colete que vai cobrir parte do seu corpo. Nessa roupa, há eletrodos que são ligados a um dispositivo que emite e controla os impulsos elétricos. Por ser fácil de transportar, muitos educadores físicos já oferecem o treino em domicílio – o custo é de cerca de R$ 150 por aula.

O primeiro contato de Fernanda com a técnica foi por meio de um vídeo nas redes sociais. Já havia ouvido falar dos tais “choquinhos” para fins estéticos, mas não como opção de malhação. Resolveu experimentar.

“É legal porque ela (a eletroestimulação) otimiza o trabalho, não só do aeróbico, mas também da parte da força. Como nunca fui de levantar peso, me interessei por ser uma técnica dinâmica e que tem a ver com as atividades que eu pratico. Além disso, é uma atividade ativa”, destaca a cantora, que faz o treino uma vez por semana.

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